Finalmente percebi este filme que não tem apenas uma história sobre guerra ou sobre um mundo mágico, fala-nos na esperança na liberdade e mostra-nos o que conseguimos criar com a nossa imaginação. "O Labirinto do Fauno" (título português) conta-nos a história de Ofelia (Ivana Baquero), uma rapariga de 10 anos que ainda acredita em fadas e que se muda com a sua mãe para a casa do padrasto, um oficial fascista chamado Vidal (Sergi López).
Carmen (Ariadna Gil) está grávida e doente e por isso não pode dar tanta atenção à sua filha Ofelia, que entretanto encontra um labirinto onde conhece Fauno, uma criatura mágica. Para se tornar princesa Ofelia terá de cumprir três tarefas antes da lua cheia, será que conseguirá?
"El Laberinto del Fauno" (título original) é um filme de 2006, com realização e argumento a cargo de Guillermo del Toro e que conta nos principais papéis com Ivana Baquero, Sergi López, Ariadna Gil, Maribel Verdú, Doug Jones, Álex Angulo e Roger Casamajor.
Esta história é passada em Navarra, Espanha no ano de 1944, alguns anos depois do fim da Guerra Civil de Espanha, onde um grupo de rebeldes continua a lutar contra a ditadura. "O Labirinto do Fauno" caracteriza bem uma época de guerra, de tortura e de luta pela liberdade. Algumas das cenas de tortura contra os rebeldes são intrigantes mas transmitem realismo, sendo algumas das cenas tão realistas que até arrepiam.
O filme mostra-nos o fim e o início de uma nova vida, como são os casos do fim da opressão e o início da liberdade e o caso da morte e do que pode haver depois desta. Apesar de para mim o filme não estar excelente está muito bom, aconselho.
No filme destaco a caracterização das criaturas, que estão excelentes e arrepiantes. "O Labirinto do Fauno" mostra-nos também que sem imaginação a vida torna-se monótona e tem uma mensagem muito importante, o filme avisa-nos que para travar qualquer guerra é preciso derramar sangue inocente.
4*
Também não o creio excelente, de forma alguma. Por alguns creio-o até sobrevalorizado. Mas é um bom filme. ★★★★ Um filme tão fantástico quanto sério, onde a fantasia acaba por levar a melhor. Bastante arrojado a nível estético (fotografia, cenários, guarda-roupa e caracterização), tem uma banda sonora encantadora... Uma fábula sedutora sobre o poder da inocência. Para miúdos e graúdos.
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Roberto Simões
CINEROAD.net
Boa noite Roberto, obrigado pela sua opinião. Concordo consigo no que diz sobre os cenários, caracterização e guarda-roupa. E sem dúvida é um filme sobre o poder da inocência, que nos é exposto na personagem Ofelia.
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