quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Star Wars: Episódio I - A Ameaça Fantasma





Foi minha primeira antestreia, pela primeira vez na vida assisti a uma antestreia e é tudo diferente, não há pessoal a fazer barulho como nalguns cinemas, quem está lá é pessoal que, tal como eu, adora cinema e é uma experiência única.

A antestreia de “Star Wars: Episódio I - A Ameaça Fantasma” em 3D assinala o passado, o presente e o futuro: O passado pois é um filme antigo, o presente pois vi atualmente um filme do passado convertido às três dimensões e o futuro pois o 3D é cada vez mais uma tecnologia futurista.

O filme está excelente, a história muito boa, os efeitos são brutais e para uma conversão em 3D os efeitos tridimensionais ficaram perfeitos ou quase perfeitos.

A Federação do Comércio, dirigida por Nute Gunray (voz de Silas Carson) planeia assumir o pacífico mundo de Naboo. O Jedi Qui-Gon Jinn (Liam Neeson) e Obi-Wan Kenobi (Ewan McGregor) são enviados para confrontar os líderes. Mas nem tudo corre conforme o plano.

Apesar disso os dois Jedis escapam e, em conjunto com o seu novo amigo Gungan, Jar Jar Binks (voz de Ahmed Best), avançam para Naboo para advertir a Rainha Amidala (Natalie Portman) , mas os droids já começaram a invadir o planeta.

Para protegerem Amidala partem e aterram em Tatooine, onde se tornam amigos de um jovem rapaz conhecido como Anakin Skywalker (Jake Lloyd). Qui-Gon está curioso sobre o rapaz, e antevê um brilhante futuro para este.

Agora o grupo deve encontrar uma maneira de chegar a Coruscant para falarem com o Senador Palpatine (Ian McDiarmid) e finalmente resolver todos os problemas, mas há outra pessoa que se esconde nas sombras. No filme o Mestre Yoda ou siplesmente Yoda tem a voz do ator Frank Oz.

Estão de facto os Sith extintos? Será que a Rainha é quem realmente diz ser? E o que este jovem rapaz que o torne tão especial? Descubra as respostas vendo o filme.

“Star Wars: Episode I - The Phantom Menace” é um filme de 1999 e foi realizado pelo grande George Lucas, que também teve a seu cargo o argumento do filme. Agora em 2012 o filme está de volta e em 3D.

O 3D fica ainda mais apelativo na cena da corrida, nas cenas de guerra e na luta entre Qui-Gon Jinn e Darth Maul (Ray Park). Para uma conversão não se podia exigir e pedir muito mais dos efeitos excelentes.

Nada a acrescentar, apenas que me rendi completamente a Star Wars e achei um excelente filme. Apesar de o já ter visto, ou ter visto partes, vê-lo agora fez-me lembrar e ficar fã.

Veja este filme, este excelente filme. Que a Força esteja convosco.



5*

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Scott Pilgrim Contra o Mundo



 


Este filme surpreendeu-me principalmente no seu aspeto visual, devido aos seus excelentes efeitos visuais. Tal levou a “Scott Pilgrim Contra o Mundo” ter sido um dos pré-nomeados aos Óscars 2011 na categoria de Melhores Efeitos Especiais.

A história do filme é jovial e engraçada, mas tem algumas cenas sem nexo, chegando a ser estúpidas, mas isso é compensado depois com as cenas de luta e de ação. O que torna este filme num muito bom filme é sem dúvida ser visivelmente brutal.

Scott Pilgrim (Michael Cera) é baixista de uma banda de garagem chamada Sex Bob-omb, tem 22 anos e acaba de conhecer a rapariga dos seus sonhos - Ramona Flowers (Mary Elizabeth Winstead).

O único entrave para ganhar o seu coração? Os setes maléficos ex's preparados para matar Scott. Para poder namorar com Ramona, Scott terá de vencê-los a todos antes que o jogo acabe.

Os efeitos visuais são os pontos fortes do filme, sendo eles visivelmente brutais e estrondosos. Outro ponto forte é o filme estar feito quase que um videojogo, ou seja, algumas lutas do filme parecem ser de um jogo e isso enche o filme de ainda mais ação e cada confronto dá direito a moedas ou pontos. Um outro aspeto positivo é sendo baseado numa novela gráfica, faz jus ao grafismo, que é também baseado em jogos.

O ponto fraco é por vezes a história ficar sem nexo, isto é, tem partes tolas e confusas, mas a história em si é engraçada e não é fácil derrotar 7 ex-namorados.

“Scott Pilgrim vs The World” (título original) é um filme de 2010, realizado por Edgar Wright e conta com Michael Cera e Mary Elizabeth Winstead nos principais papéis.

No elenco temos também os nomes de Alison Pill, Mark Webber, Johnny Simons, Ellen Wong, Kieran Culkin, Anna Kendrick, Aubrey Plaza, Chris Evans, Brandon Routh, Jason Schwartzman e Brie Larson, entre outros.

Veja este filme, veja “Scott Pilgrim Contra o Mundo”.



4*

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Millennium 1 - Os Homens Que Odeiam as Mulheres (2011)





Este foi o primeiro filme que vi no cinema neste novo mês de fevereiro, este grandioso filme está excelentemente bem feito, é brutal.

“Millennium 1 - Os Homens Que Odeiam as Mulheres” é um filme com uma história excelente, está bem dirigido, tem um grande elenco, tem uma banda sonora frenética e tem lindas paisagens.

Este filme de 2011 é a versão americana do livro homólogo de Stieg Larsson, um escritor sueco que ficou mais conhecido depois da sua morte. “The Girl with the Dragon Tattoo” é uma nova visão do filme sueco com o mesmo nome.

Eu considero este filme melhor que o primeiro, devido a três pontos: Estar perfeitamente bem dirigido por David Fincher, a Rooney Mara a atriz principal estar perfeitamente caracterizada e ao bom ritmo do filme.

As histórias dos dois filmes estão parecidas, mas não iguais. Este filme tem contornos um bocadinho diferentes do original, mas isso não o estraga pois está lá tudo. Esta nova versão tem um final parecido, mas no fundo diferente.

Quem viu o original não se vai arrepender se vir esta nova versão, onde as parecenças caem mais sobre Daniel Craig que está muito parecido com Michael Nyqvist, o Mikael Blomkvist do filme sueco “Millennium 1 - Os Homens Que Odeiam as Mulheres”.

Este filme tem mais ação, tem imagens duras e cruéis, mas é extremamente isto. Estas imagens duras são importantes, pois o tema do filme é importante.

É de frisar que tanto Rooney Mara como Noomi Rapce foram excelentes no papel de Lisbeth Salander e não me admirava que Rooney Mara vencesse o Óscar de Melhor Atriz, merece-o. Rooney Mara está completamente diferente, assustadora e bela ao mesmo tempo.

Mikael Blomkvist (Craig) é um jornalista de meia-idade, divorciado, que tem passado a vida a denunciar a corrupção do mundo dos negócios de Estocolmo na sua revista Millennium. Depois da sua saída da revista é Erika Berger (Robin Wright) que fica a cargo desta.

Quando Henrik Vanger (Christopher Plummer) , um poderoso empresário, o convida para um trabalho de investigação, Mikael tem nas mãos material irrecusável. Desta vez tem que  investigar o desaparecimento de Harriet, a sobinha de Henrik.

Mikael conta com a ajuda de Lisbeth Salander (Mara), uma hacker de alto nível com problemas de comportamento social, para desvendar os segredos que a família de Henrik esconde.

Mikael terá de falar com várias pessoas da família desde Martin Vanger (Stellan Skarsgård), o irmão da desaparecida e atual chefe da empresa, passando por Anita Venger (Joely Richardson) a prima e confidente de Harriet, a Dirch Frode (Steven Berkoff), o braço direito de Henrik.

Lisbeth Salander é forte, lutadora e é uma fonte da natureza. Ela é um bocado a heroína do filme, pois luta contra ‘os homens que odeiam mulheres’. Ninguém se meta com ela, pois ela pode ser muito assustadora e perigosa. Mas tem também fraquezas e uma delas, e a principal, é precisar de carinho. Mas acima de tudo é uma mulher extremamente forte, é única.

O filme tem uma banda sonora excelente, os créditos iniciais estão brutais e para quem perdeu os créditos finais perdeu também uma música adorável.

No elenco podemos contar também com os nomes de Moa Garpendal, Geraldine James, Donald Sumpter e Ulf Friberg.

Rooney Mara está de parabéns, David Fincher também, resumidamente “The Girl with the Dragon Tattoo” está de parabéns.

As cenas de violência e de sexo são precisas, é um filme duro mas acima de tudo excelente. Vejam este filme, veja este excelente filme.



5*