terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Flyboys - Nascidos para Voar




Este filme surpreendeu-me pela positiva, pensei que seria mais um filme sobre a guerra e que iria ter montes de mortes, mas não. Apesar de falar da época da Primeira Guerra Mundial a história do filme fala-nos mais de um grupo de jovens americanos que se voluntariaram ao exército francês.

Estes jovens adultos ofereceram-se para ir para a guerra e tornaram-se os primeiros pilotos aviadores da emblemática Esquadrilha Lafayette, que foi um esquadrão da French Air Service (Serviço Aéreo Francês).

“Flyboys - Nascidos para Voar", ou apenas "Flyboys" no original, é um filme muito bom, que nos mostra bem esta época de crise, guerra e medo. Este drama foi inspirado numa história verídica.

O filme de 2006 foi realizado por Tony Bill, conhecido pelos filmes “Coração Rebelde” de 1993 e “Caminhos Cruzados” de 1987. Entre o elenco principal estão James Franco, Philip Winchester, Abdul Salis, Tyler Labine, Jean Reno, David Ellison, Lex Shrapnel, Ruth Bradley, Jennifer Decker e Martin Henderson.

Voe até ao início do século XX com este filme, veja “Flyboys - Nascidos para Voar”.



4*

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Ensaio Sobre a Cegueira





E se de um dia para o outro nos acontecer o mesmo que neste filme? Como reagiríamos, como agiríamos e como é que iríamos viver daqui para a frente? “Ensaio Sobre a Cegueira” mostra-nos uma epidemia de cegueira e quais as reações que as pessoas têm devido a essa epidemia.

Devido a esta ‘cegueira branca’ uma cidade fica devastada e devido a isso os primeiros infetados são colocados em quarentena num hospital abandonado, mas à medida que os dias passam aparecem mais e mais pacientes.

Dentro do hospital abandonado há várias camaratas, sendo essa grupos. Está criada uma ‘sociedade de cegos’ que com o passar do tempo entra em colapso. Começa a haver problemas entre os representantes das camaratas, entre pessoas das próprias camaratas e entre toda a gente.

Gera-se a confusão, começa uma guerra dentro do hospital e instala-se o caos. Mas dentro deste hospital há um segredo, há alguém que consegue ver. Fora da quarentena a cidade entrou em colapso, está tudo um caos.

“Ensaio Sobre a Cegueira” ou “Blindness” é um filme que nos coloca no papel das personagens, fazendo-nos pensar. Com a fraqueza humana e o caos a imperarem a esperança é a sua fé. A sobrevivência e a rendição final refletem a tenacidade do espírito humano, a persistência da humanidade.

Este filme tem algumas imagens duras e cruéis, o que o torna um bocado num filme ‘frio’, mas é essa frieza que o torna tocante. “Ensaio Sobre a Cegueira” faz que nos sintamos como as personagens, na pele delas e nas reações delas. O filme está excelentemente bem feito e algumas imagens aparecem desfocadas e a branco, isto para também sentirmos um bocado o que eles (as personagens) sentem.

O filme foi realizado por Fernando Meirelles, que dirigiu o filme “Cidade de Deus” e “O Fiel Jardineiro”, entre outros filmes. O elenco é composto por Mark Ruffalo, Julianne Moore, Yûsuke Iseya, Don McKellar, Yoshino Kimura, Gael García Bernal, Susan Coyne, Mitchell Nye, Alice Braga e Danny Glover, entre outros.

O filme abriu o Festival de Cannes de 2008 e foi baseado no livro homólogo de José Saramago. Tal como no livro, as personagens no filme não são distinguidas pelos seus nomes, mas sim pelas suas particularidades e características.

"Contágio", outro filme sobre uma pandemia, vai na onda neste filme pois apenas uma personagem é imune. "Ensaio Sobre a Cegueira" tem uma vertente humanística, foi feito para nós pensarmos.

O final do filme é uma peça fundamental para nos interiorizarmos em todo o filme, principalmente as últimas frases que são marcantes e nos fazem pensar. “Ensaio Sobre a Cegueira” é um filme que fica na memória, que nos faz refletir e é, sem dúvida, um excelente filme.

“Lutar foi sempre, mais ou menos, uma forma de cegueira”, uma frase do livro “Ensaio Sobre a Cegueira” de José Saramago.

É um grande filme, veja “Ensaio Sobre a Cegueira”. Veja o trailer oficial (não legendado) do filme.



5*

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Sherlock Holmes: Jogo de Sombras





Este foi o primeiro filme que vi no cinema em 2012, confesso que já estava com saudades de ir ao cinema, de entrar na sala. Saudades de ver os trailers, ver o filme em si e de comer algumas (mas poucas) pipocas. Estava com saudades do cinema em si, uma arte viva que me fascina. Este ano vai haver muito bom filme a estrear, agora resta é esperar.

“Sherlock Holmes: Jogo de Sombras” ou “Sherlock Holmes: A Game of Shadows”, título original, é um excelente filme. Esta sequela de “Sherlock Holmes”, já tratado neste blog, traz mais ação, mais explosões e mais aventuras. Com este filme aparecem novas personagens, novas peripécias e novos enredos.

O filme é explosivo e é, na minha opinião, melhor do que o primeiro. Destaco neste filme os efeitos visuais que estão excelentes, são imparáveis. O que faz com que o filme tenha um ritmo acelerado. A versão digital ainda ajuda mais a perceção destes efeitos sonoros e visuais, um filme passado na antiguidade mas com efeitos da atualidade.

Neste filme descobre-se que Sherlock Holmes (Robert Downey Jr) tem um rival à altura, inteligente e perspicaz como ele. Esse rival é James Moriarty (Jared Harris), que é intelectualmente igual a Holmes, mas é anarquista, perigoso e um homem sem escrúpulos.

Sherlock conta com a ajuda de John Watson (Jude Law) e do seu irmão Mycroft Holmes (Stephen Fry) para travarem o Professor James Moriarty. Ao tentar descobrir o que Moriarty está a preparar Sherlock envolve-se em várias peripécias, algumas bem cómicas. Neste filme há o casamento do Dr John Watson com a sua amada Mary (Kelly Reilly), mas a lua-de-mel não corre como previsto.

Holmes neste filme tem imensos disfarces, imensas artimanhas e variadas peripécias, o riso conta de nós por alguns momentos. A ação toma também conta de nós e passa pela nossa pele um espírito de adrenalina que ganhámos ao ver o filme, repleto de bombas a explodir ou as personagens ‘a correr pela vida’. Pura ação numa época antiga vista por pessoas na era atual.

Sherlock Holmes está rodeado de mulheres e neste filme aparece mais uma, a cartomante Madam Simza Heron (Noomi Rapace), Sim para os amigos. Além de Sim temos Iren Adler (Rachel McAdams), aqui com uma participação mais pequena, Mary Watson que tem um papel mais ativo neste filme e temos a senhoria de Holmes, Mrs Hudson (Geraldine James).

A investigação que Sherlock Holmes tem a seu cargo e leva-o por todo o continente europeu. Sherlock, Watson e Sim passam por Inglaterra, França, Alemanha e Suíça, protegendo-se, ajudando-se e auxiliando-se mutuamente.

Mas Moriarty é astuto e está sempre um passo à frente de Holmes, deixando-lhe um rasto até ao grande encontro. Moriarty deixa também um rasto de morte e destruição, sem nunca deixar rastos e sem descobrirem que a culpa é sua.

No entanto, Sherlock Holmes é esperto e inteligente e vai ao encontro do seu rival, revelando as ideias de Moriarty. O destino da Europa e do Mundo está nas mãos de Sherlock Holmes, pode correr tudo bem, mas pode correr tudo mal.

Os efeitos e a ação são incansáveis, adorável. Este filme é um dos blockbusters deste inverno. A banda sonora é também fantástica, acompanha bem as cenas do filme.

A parte final está excelente e tem características dos livros de Arthur Conan Doyle. Será que Holmes conseguirá travar Moriarty?

Eu vi e não me arrependi de ver o filme, veja-o você também. Veja este filme de ação realizado por Guy Ritchie, veja “Sherlock Holmes: Jogo de Sombras”.



5*